O mercado de apostas vem crescendo a cada ano no Brasil e, com isso, há uma busca para entender quem são essas pessoas que investem tempo e dinheiro nesse tipo de jogo. A FGV realizou um estudo para compreender o perfil dos jogadores e trazer insights para empresas do ramo.

Os resultados apontaram que houve uma mudança no perfil dos jogadores de apostas nos últimos anos. Antes, o estereótipo do jogador era o de um homem jovem, solteiro e com baixo nível educacional. No entanto, atualmente, a maioria dos jogadores são homens e mulheres casados, com idade entre 25 e 45 anos e com ensino superior completo.

Uma das explicações para essa mudança pode ser a popularização das apostas online. Com a facilidade de acesso aos sites de jogos, muitas pessoas passaram a apostar como forma de entretenimento e até mesmo de complementar a renda. Além disso, o estudo também apontou que as pessoas buscam nas apostas uma chance de ganhar dinheiro rápido e fácil.

Outro ponto interessante é que o estudo da FGV também revelou que há uma relação entre os jogadores de apostas e o consumo de álcool. Cerca de 50% das pessoas que apostam em cassinos físicos e 30% das que jogam online adotam o hábito de beber enquanto apostam. Isso pode ser um indicativo de que as pessoas veem nas apostas uma forma de se divertir e relaxar.

Porém, o estudo também alerta para os riscos de se tornar viciado em jogos de azar. Muitas pessoas acabam se envolvendo demais com as apostas, buscando no jogo a solução para problemas financeiros e emocionais. Esse comportamento pode levar a problemas mais graves, como endividamento e até mesmo transtornos psicológicos.

Diante desses resultados, as empresas de jogos de azar devem estar atentas ao perfil dos jogadores e também investir em políticas de prevenção ao vício em jogos. Além disso, é importante que o governo também atue para regulamentar o mercado de apostas e garantir a segurança dos jogadores.

Em resumo, o estudo da FGV revela que o perfil dos jogadores de apostas no Brasil vem sofrendo mudanças e que as empresas do ramo devem estar atentas a essas transformações. Ao mesmo tempo, é importante que haja políticas de prevenção ao vício em jogos para garantir a segurança e o bem-estar dos jogadores.